18 de ago. de 2011

Best-sellers editados no país custam mais que originais

Folha de S. Paulo - Marcelo Maraninchi - 03/08/2011 - Há mais de dez semanas no topo da lista de mais vendidos, "A Guerra dos Tronos" custa R$ 49,90 em português (Leya). Em edição de bolso --no original, em inglês--, o livro de George R. R. Martin sai por R$ 19 (Random House). A diferença de R$ 30 (mais de 60%) ilustra um fenômeno que se intensificou com a queda do dólar: dos dez livros mais vendidos na categoria ficção, nove têm edição original, disponível nas prateleiras brasileiras, mais barata do que a impressa no país. A disparidade ocorre apesar da imunidade tributária para o papel, prevista na Constituição, e de iniciativas similares. Em 2004, as alíquotas de PIS e Cofins foram zeradas, e o livro, desonerado em 4,3%, segundo a CBL (Câmara Brasileira do Livro). A compra de direitos autorais (cerca de 10% do preço final), o investimento em tradução e até a diferença dos idiomas pesam no preço. O número de páginas de um romance escrito em inglês aumenta cerca de 20% após traduzido, diz o diretor editorial da Leya, Pascoal Soto. A tradutora Denise Bottmann discorda. "Talvez aumente 5% ou 10%, mas muitas vezes nossa mancha é maior que no original ou o espaço entre linhas é menor." Editor da Sextante, Tomás Pereira reconhece a discrepância dos preços. "O livro nacional é, de forma geral, caro para o poder aquisitivo do brasileiro e acima do padrão internacional", diz. Tiragem Segundo editoras e especialistas, outra razão para que os estrangeiros sejam mais competitivos é a tiragem inicial, que tende a ser superior nos EUA e na Europa. Pesquisa da CBL e do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) revela que a produção média no país é de 7.000 exemplares por título. Entidades como AAP (Association of American Publishers), BISG (Book Industry Study Group) e Book Web dizem ser muito difícil precisar a tiragem média nos EUA, devido ao gigantismo do mercado. O ganho de escala é possível com uma expectativa melhor de vendas. Mais Informações: Folha de S. Paulo

Bienal do Livro do Rio de Janeiro

A Bienal do Livro Rio é um dos maiores eventos literários do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. De 1º a 11 de setembro de 2011 no Riocentro - Av. Salvador Allende, nº 6.555 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. São 28 anos de uma bem-sucedida realização cultural e empresarial. Em 1983, nos salões do Hotel Copacabana Palace, numa área de cerca de 1 mil m², foi montada a I Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Dois anos depois, o cenário foi transferido para o São Conrado Fashion Mall. Em 1987, a Bienal do Livro chegou ao Riocentro, com 15 mil m², para tornar-se o acontecimento editorial mais importante do país nos anos ímpares e um evento cultural de mobilização nacional. Site.

Pesquisa revela que venda de livros no Brasil cresceu 13% em 2010

Jornal do Brasil - 16.08.2011 O brasileiro, em 2010, comprou mais livros do que em 2009. Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE/USP), o aumento de exemplares vendidos foi de 13%. Isso impulsionou o faturamento do setor editorial, que cresceu 8% e alcançou a casa dos R$ 4,5 bilhões. Este ganho de escala permitiu a manutenção da tendência da queda do preço médio do livro vendido, observada desde 2004, com um recuo em 2010 de 4,42%.

A pesquisa detectou que o número de exemplares vendidos cresceu de 387.149.234, em 2009, para 437.945.286, em 2010. No ano passado, foram publicados 54.754títulos, que representam um aumento de 24,97% em relação a 2009, sendo 18.712 títulos novos. Ou seja, o editor tem apostado no aumento da diversidade da oferta.

Dentre os canais de comercialização de livros, o que mais cresceu, proporcionalmente, foi a venda por porta a porta/catálogos: passou de 16,65% para 21,66% do mercado em número de exemplares. Porém, em termos de faturamento, as livrarias continuam na liderança, com 62,70% do mercado.

Ler mais:Jornal do Brasil

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Leia para e com seus amigos, pais, filhos e netos porque o importante é ler sempre!

Ler
É o melhor remédio.
Leia jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leia os preços do supermercado
Leia alguém.

Ler
É a maior comédia.
Leia etiquetas jeans
Leia história em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado
Perdida no canto da pia
Enrolando chuchus.

(...)
Leia a vida.
Leia os olhos, leia as mãos,
os lábios e os desejos das pessoas.
Leia a interação
Que ocorreu ou não
Entre física, geografia, informática,
Trabalho, miséria e chateação.

Leia as possibilidades.
Leia ainda mais as esperanças.
Leia o que der na telha
Mas leia
E as idéias virão.

(Luis Fernando Veríssimo)

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