25 de mar. de 2014

Prepare-se!

OBRAS LITERÁRIAS
VESTIBULAR ACAFE
INVERNO 2013 e VERÃO 2014

          Obra                                            Autor                    Editora

A hora da estrela                           Clarice Lispector        Editora Rocco
Amar, verbo intransitivo            Mário de Andrade      Editora Agir
Clarissa                                          Érico Veríssimo          Companhia das Letras
Gabriela, cravo e canela            Jorge Amado              Companhia das Letras
Helena                                            Machado de Assis      www.dominiopublico.gov.br


Vestibular UFSC/2014
Autor
Obra
Editora
Machado de Assis
Helena
Érico Veríssimo
Clarissa
Companhia das Letras
Mário de Andrade
Amar, verbo intransitivo
Editora Agir
Vinicius de Moraes
Orfeu da Conceição
Jorge Amado
Gabriela, cravo e canela
Companhia das Letras
Clarice Lispector
A Hora da Estrela
Editora Rocco
Cruz e Sousa
Últimos Sonetos
Editora UFSC
Jair Francisco Hamms
O detetive de Florianópolis
Editora UFSC
Sugestão de leitura

O ARRANHA-NUVENS

Quando o transatlântico Ile de France atraca no porto de Nova York, os passageiros notam com surpresa que vários policiais estão no cais à espera do navio e especulam qual dos passageiros será preso. Aqui e ali, uma palavra se destaca entre os boatos: Assassinato. As cabeças se voltam na direção de um vistoso contrabandista, suposto autor do ato, um Crime Passional.
Quando a multidão começa a desembarcar, porém o famoso gângster passa incólume por entre as fardas.
Em vez de para ele, a polícia volta-se para um celebrado arquiteto, famoso pelo tapa-olho que cobre parte do seu rosto desfigurado por um acidente ocorrido na infância.
Ele é algemado e preso.

Assim começa O arranha-nuvens, uma agitada história de amor e guerra, que vai dos campos gelados do Círculo Polar Ártico, nos primórdios do século vinte, até o mundo implacável da especulação imobiliária, na Nova York dos anos 1920.

Em uma pequena aldeia no extremo norte da Finlândia, um menino chamado Esko Vaananen chora a perda da mãe, morta no mesmo incêndio que deixou seu rosto coberto de cicatrizes horríveis. Sofrendo e perdidamente apaixonado pela linda filha de um aristocrata russo Esko está à beira do desespero quando, entre as luzes da aurora boreal, tem a visão de um prédio inacreditavelmente alto que se eleva com graça e suavidade das águas geladas do lago até desaparecer por entre as nuvens.
Esse pilvenpirtaja - "arranhador de nuvens", em finlandês, ou arranha-céu - serve de centelha e dá início à busca da beleza, que Esko persegue a partir daí pela vida afora. ele se torna arquiteto, acreditando poder criar algo de beleza incomparável, a fim de se tornar merecedor do amor de Katerina Malysheva. Este desejo obsessivo vai fazer com que Esko, em várias ocasiões, arrisque tudo: como herói relutante na sangrenta batalha de Tampere (que decidiu a guerra finlandesa): como operário colocador de rebites, trabalhando dezenas de metros acima das ruas de Manhattan: como participante do implacável jogo especulativo no mercado imobiliário de Nova York; e, por fim, como o homem acusado de assassinar o marido da mulher que ama.

O arranha-nuvens é uma jornada transformadora através da beleza e do perigo do amor, um épico romântico e lírico que resgata a história de maneira tão autêntica e dramática, que põe Richard Rayner entre os melhores escritores da atualidade.

Título: O Arranha-Nuvens
Autor: Richard Rayner
Editora: Bertrand Brasil, 2007
Classificação: Romance norte-americano.

24 de mar. de 2014

Poema

Canção

Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.

Levou somente a palavra,
deixou ficar o sentido.

O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.

Nunca ninguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
e eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também...
Cecília Mereles



Sugestão de leitura


O LIVRO DE JULIETA
Uma menina com síndrome de Down e a ternura de sua mãe.
Um biquíni novo da Hello Kitty, um passeio de mãos dadas com os irmãos, uma piscina de bolinhas, a chuva, a rotina... Para Julieta, a felicidade é isso. Já para sua mãe, a jornalista espanhola Cristina Sánchez-Andrade, a felicidade é algo um pouco mais complicado, principalmente depois que sua filha foi diagnosticada com síndrome de Down. “Ela vai te fazer companhia a vida inteira”, “É um presente de Deus”, “Você é forte, vai superar” – é tudo o que tem ouvido desde então.
Numa sucessão de memórias, bilhetes, cartas, diálogos, sonhos e impressões, este livro narra a história real de Cristina e sua filha. É uma história de atividades, de trabalho, de constância, de cobrança, de médicos. Mas é também uma história de amor, de carinho, de brincadeiras, de beijos e de cócegas. É a história de uma criança especial, mas é também a história do cotidiano de uma família, em que desponta uma protagonista cativante.
Julieta é uma exímia imitadora, tem medo de guarda-chuvas abertos, admira a irmã mais nova e tem um relacionamento muito próximo com o pai. É impossível não amá-la, mas, às vezes, quando ela insiste em fazer xixi nas calças todos os dias ou toma detergente, é impossível não perder a paciência.
Ao mesmo tempo grave e divertido, leve e profundo, doce e mordaz, “O livros de Julieta” é, acima de tudo, a tentativa de uma mãe de atravessar a distância que a separa de sua fila e adentrar seu território, enxergando-a exatamente como ela é.

Autor: CRISTINA SÁNCHEZ-ANDRADE             
Editora: Paralela

Classificação: Família – Histórias, História de vida, Memórias autobiográficas, Relações familiares, Síndrome de Down.


obra disponível na Biblioteca

21 de mar. de 2014

Sugestão de Leitura: Preparativos de viagem


Centenário Mario Quintana 1906-2006.

Os preparativos descritos neste livro por Quintana não abreviam a aventura das viagens. Longas ou curtas, no tempo e no espaço, nelas seguimos, apesar do aparente deslocamento, ancorados pela memória (“Não importa que tenham demolido:/A gente continua morando na velha casa / em que nasceu.”), reféns do afeto (“o meu amor é sempre o mesmo: / As andorinhas é que mudam.”).
Algumas vezes, o périplo é interior (“O sono é uma viagem noturna.”); outras, define percursos para fora da identidade (“nos espelhos, / Procuro, em vão, minha perdida imagem!”) ou mesmo da existência (com o valor contestatário atribuído à morte como deboche contra os vivos: sobre o rosto defunto, o riso vermelho dos clowns).
O poeta tira ainda partido do contraste entre o tom elevado, sentencioso, e a realidade comezinha: contrapõe o canto das sereias, que desnorteia a nau, à algazarra das crianças na hora da partida; suja o amor com cocô de passarinho; leva os bondes ao infinito. Tal contraste também se dá no próprio plano vocabular pela mistura entre o precioso (a vibratilidade dos álamos, o frêmito da orelha desnuda) e a informalidade dos diminutivos, por exemplo.
Sem falar no efeito pictórico de muitos desses versos em que velhas jogam paciência com a chuva e a lua aguarda os suicidas no fundo do poço.
Encurte-se, porém, o preâmbulo, despache-se o leitor. Que ele parta já, de preferência, sem bagagem (“como é repousante / Não ter bagagem nenhuma!”).
 
Embarque por onde queira e desça onde deseje:
O bilhete é único e não tem prazo para acabar.
Fabio Weintraub.

Autor: MARIO QUINTANA       
Editora: Globo
Classificação: Poesia brasileira, Bibliografia.

Leia sempre...

Leia para e com seus amigos, pais, filhos e netos porque o importante é ler sempre!

Ler
É o melhor remédio.
Leia jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leia os preços do supermercado
Leia alguém.

Ler
É a maior comédia.
Leia etiquetas jeans
Leia história em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado
Perdida no canto da pia
Enrolando chuchus.

(...)
Leia a vida.
Leia os olhos, leia as mãos,
os lábios e os desejos das pessoas.
Leia a interação
Que ocorreu ou não
Entre física, geografia, informática,
Trabalho, miséria e chateação.

Leia as possibilidades.
Leia ainda mais as esperanças.
Leia o que der na telha
Mas leia
E as idéias virão.

(Luis Fernando Veríssimo)

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Escola Barão, uma escola para a vida toda!

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