28 de mar. de 2014
25 de mar. de 2014
Prepare-se!
OBRAS
LITERÁRIAS
VESTIBULAR ACAFE
INVERNO 2013
e VERÃO 2014
Obra Autor Editora
A hora da estrela Clarice Lispector Editora Rocco
Amar, verbo intransitivo Mário de Andrade Editora
Agir
Clarissa Érico Veríssimo Companhia das Letras
Gabriela, cravo e canela Jorge Amado Companhia das Letras
Helena Machado de Assis www.dominiopublico.gov.br
Vestibular UFSC/2014
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Autor
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Obra
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Editora
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Machado de
Assis
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Helena
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Érico
Veríssimo
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Clarissa
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Companhia
das Letras
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Mário de
Andrade
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Amar,
verbo intransitivo
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Editora
Agir
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Vinicius
de Moraes
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Orfeu da
Conceição
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Jorge
Amado
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Gabriela,
cravo e canela
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Companhia
das Letras
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Clarice
Lispector
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A Hora da
Estrela
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Editora
Rocco
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Cruz e
Sousa
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Últimos
Sonetos
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Editora
UFSC
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Jair
Francisco Hamms
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O detetive de Florianópolis
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Editora UFSC
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Sugestão de leitura
O ARRANHA-NUVENS
Quando o transatlântico Ile de France atraca no porto de Nova York, os passageiros notam com surpresa que vários policiais estão no cais à espera do navio e especulam qual dos passageiros será preso. Aqui e ali, uma palavra se destaca entre os boatos: Assassinato. As cabeças se voltam na direção de um vistoso contrabandista, suposto autor do ato, um Crime Passional.
Quando a multidão começa a desembarcar, porém o famoso gângster passa incólume por entre as fardas.
Em vez de para ele, a polícia volta-se para um celebrado arquiteto, famoso pelo tapa-olho que cobre parte do seu rosto desfigurado por um acidente ocorrido na infância.
Ele é algemado e preso.
Assim começa O arranha-nuvens, uma agitada história de amor e guerra, que vai dos campos gelados do Círculo Polar Ártico, nos primórdios do século vinte, até o mundo implacável da especulação imobiliária, na Nova York dos anos 1920.
Em uma pequena aldeia no extremo norte da Finlândia, um menino chamado Esko Vaananen chora a perda da mãe, morta no mesmo incêndio que deixou seu rosto coberto de cicatrizes horríveis. Sofrendo e perdidamente apaixonado pela linda filha de um aristocrata russo Esko está à beira do desespero quando, entre as luzes da aurora boreal, tem a visão de um prédio inacreditavelmente alto que se eleva com graça e suavidade das águas geladas do lago até desaparecer por entre as nuvens.
Esse pilvenpirtaja - "arranhador de nuvens", em finlandês, ou arranha-céu - serve de centelha e dá início à busca da beleza, que Esko persegue a partir daí pela vida afora. ele se torna arquiteto, acreditando poder criar algo de beleza incomparável, a fim de se tornar merecedor do amor de Katerina Malysheva. Este desejo obsessivo vai fazer com que Esko, em várias ocasiões, arrisque tudo: como herói relutante na sangrenta batalha de Tampere (que decidiu a guerra finlandesa): como operário colocador de rebites, trabalhando dezenas de metros acima das ruas de Manhattan: como participante do implacável jogo especulativo no mercado imobiliário de Nova York; e, por fim, como o homem acusado de assassinar o marido da mulher que ama.
O arranha-nuvens é uma jornada transformadora através da beleza e do perigo do amor, um épico romântico e lírico que resgata a história de maneira tão autêntica e dramática, que põe Richard Rayner entre os melhores escritores da atualidade.
Título: O Arranha-Nuvens
Autor: Richard Rayner
Editora: Bertrand Brasil, 2007
Classificação: Romance norte-americano.
24 de mar. de 2014
Poema
Canção
Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra,
deixou ficar o sentido.
O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.
Nunca ninguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
e eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também...
Cecília Mereles
Sugestão de leitura
O LIVRO DE JULIETA
Uma
menina com síndrome de Down e a ternura de sua mãe.
Um biquíni
novo da Hello Kitty, um passeio de mãos dadas com os irmãos, uma piscina de
bolinhas, a chuva, a rotina... Para Julieta, a felicidade é isso. Já para sua
mãe, a jornalista espanhola Cristina Sánchez-Andrade, a felicidade é algo um
pouco mais complicado, principalmente depois que sua filha foi diagnosticada
com síndrome de Down. “Ela vai te fazer companhia a vida inteira”, “É um
presente de Deus”, “Você é forte, vai superar” – é tudo o que tem ouvido desde
então.
Numa
sucessão de memórias, bilhetes, cartas, diálogos, sonhos e impressões, este
livro narra a história real de Cristina e sua filha. É uma história de
atividades, de trabalho, de constância, de cobrança, de médicos. Mas é também
uma história de amor, de carinho, de brincadeiras, de beijos e de cócegas. É a
história de uma criança especial, mas é também a história do cotidiano de uma
família, em que desponta uma protagonista cativante.
Julieta é
uma exímia imitadora, tem medo de guarda-chuvas abertos, admira a irmã mais
nova e tem um relacionamento muito próximo com o pai. É impossível não amá-la,
mas, às vezes, quando ela insiste em fazer xixi nas calças todos os dias ou
toma detergente, é impossível não perder a paciência.
Ao mesmo
tempo grave e divertido, leve e profundo, doce e mordaz, “O livros de Julieta”
é, acima de tudo, a tentativa de uma mãe de atravessar a distância que a separa
de sua fila e adentrar seu território, enxergando-a exatamente como ela é.
Autor: CRISTINA
SÁNCHEZ-ANDRADE
Editora: Paralela
Classificação: Família – Histórias, História
de vida, Memórias autobiográficas, Relações familiares, Síndrome de Down.
obra disponível na Biblioteca
21 de mar. de 2014
Sugestão de Leitura: Preparativos de viagem
Centenário Mario Quintana 1906-2006.
Os preparativos descritos neste livro por Quintana não abreviam a aventura das viagens. Longas ou curtas, no tempo e no espaço, nelas seguimos, apesar do aparente deslocamento, ancorados pela memória (“Não importa que tenham demolido:/A gente continua morando na velha casa / em que nasceu.”), reféns do afeto (“o meu amor é sempre o mesmo: / As andorinhas é que mudam.”).
Algumas vezes, o périplo é interior (“O sono é uma viagem noturna.”); outras, define percursos para fora da identidade (“nos espelhos, / Procuro, em vão, minha perdida imagem!”) ou mesmo da existência (com o valor contestatário atribuído à morte como deboche contra os vivos: sobre o rosto defunto, o riso vermelho dos clowns).
O poeta tira ainda partido do contraste entre o tom elevado, sentencioso, e a realidade comezinha: contrapõe o canto das sereias, que desnorteia a nau, à algazarra das crianças na hora da partida; suja o amor com cocô de passarinho; leva os bondes ao infinito. Tal contraste também se dá no próprio plano vocabular pela mistura entre o precioso (a vibratilidade dos álamos, o frêmito da orelha desnuda) e a informalidade dos diminutivos, por exemplo.
Sem falar no efeito pictórico de muitos desses versos em que velhas jogam paciência com a chuva e a lua aguarda os suicidas no fundo do poço.
Encurte-se, porém, o preâmbulo, despache-se o leitor. Que ele parta já, de preferência, sem bagagem (“como é repousante / Não ter bagagem nenhuma!”).
Embarque por onde queira e desça onde deseje:
O bilhete é único e não tem prazo para acabar.
Fabio Weintraub.
Autor: MARIO QUINTANA
Editora: Globo
Classificação: Poesia brasileira, Bibliografia.
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Leia sempre...
Leia para e com seus amigos, pais, filhos e netos porque o importante é ler sempre!
Ler
É o melhor remédio.
Leia jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leia os preços do supermercado
Leia alguém.
Ler
É a maior comédia.
Leia etiquetas jeans
Leia história em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado
Perdida no canto da pia
Enrolando chuchus.
(...)
Leia a vida.
Leia os olhos, leia as mãos,
os lábios e os desejos das pessoas.
Leia a interação
Que ocorreu ou não
Entre física, geografia, informática,
Trabalho, miséria e chateação.
Leia as possibilidades.
Leia ainda mais as esperanças.
Leia o que der na telha
Mas leia
E as idéias virão.
(Luis Fernando Veríssimo)
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Cecília Meireles