30 de mar. de 2017

Bibliotecas escolares: livros tão, tão distantes das mãos dos alunos

Baixo investimento na implantação e na manutenção das bibliotecas escolares atrapalha o incentivo à leitura no país.


Elisângela Fernandes                                                                                        Maio de 2012
  
Livros distantes dos alunos. Ilustração: Jean GalvãoSomos um país que lê pouco. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, em São Paulo, a média anual por pessoa é de apenas quatro livros e a maioria deles é indicada pelos professores. O dado é alarmante, sobretudo porque o cálculo também inclui os didáticos. Mas o problema é ainda maior...
Os brasileiros não estão sendo seduzidos para a leitura, e 61% das crianças e dos jovens em idade escolar dizem ler apenas por obrigação.
Esse triste retrato reforça o papel fundamental da escola na mudança do cenário. O Censo Escolar de 2010, no entanto, constata que infelizmente não estamos no caminho correto: apenas 35% das unidades de Ensino Fundamental têm biblioteca (veja o gráfico na página seguinte). A ausência desse espaço se justifica pela falta de prioridade dos gestores públicos, apesar da existência de várias orientações legislativas.

O primeiro Plano Nacional de Educação (PNE) previa que em cinco anos todas as escolas deveriam possuir uma biblioteca. De 2000, quando ele foi aprovado, para 2005, os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em vez da ampliação, houve a redução de 52.783 para 48.479 estabelecimentos com espaços dessa natureza.
Diante da falta de avanços, há dois anos a lei nº 12.244 determinou novamente a universalização das bibliotecas escolares e postergou o prazo para 2020. Para cumpri-lo, seria necessário construir 26 por dia ao longo de dez anos. Se pensarmos apenas no déficit existente no Ensino Fundamental, o investimento necessário é de cerca de 16,7 bilhões de reais. Essa estimativa se baseia em levantamento feito pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com base no Custo Aluno- Qualidade Inicial (CAQi). Segundo o cálculo, a instalação de uma biblioteca em uma escola com turmas do 1º ao 5º ano custa 173,6 mil reais, e a sua manutenção anual, 58,5 mil reais. Para atender classes de 6º a 9º ano, o valor é cerca de 21% maior.

16,7 bilhões de reais é o valor estimado para a instalação de 96.533 bibliotecas nas escolas de Ensino Fundamental.

 Fonte Campanha Nacional Pelo Direito à Educação


É preciso investir e ir além da mera distribuição de livros

O que se presencia atualmente é, de novo, muito pouca movimentação para cumprir a lei. Em geral, entre garantir a construção de uma sala de aula ou outra destinada aos livros, muitos gestores ficam com a primeira opção. Com isso, diminuem a pressão social por vagas e ampliam a arrecadação de recursos com o aumento das matrículas. Enquanto o novo espaço significa mais verba, a biblioteca gera mais gastos. O investimento não acaba com a instalação. É preciso fazer a manutenção do mobiliário, ampliar constantemente o acervo, contratar profissionais qualificados e formar os professores para incorporar a leitura ao planejamento anual.
No âmbito federal, não há um programa específico para auxiliar estados e municípios - responsáveis pela construção dos espaços - na ampliação do número de bibliotecas escolares. A participação do Ministério da Educação (MEC) está praticamente restrita ao Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que seleciona, compra e distribui obras de literatura, pesquisa e referência para escolas de Educação Básica.

O PNBE nem sempre teve essa abrangência. Quando foi criado, em 1997, a compra de livros era feita apenas para alunos do Ensino Fundamental. Outras mudanças positivas ocorreram e o programa vem cumprindo seu papel no que diz respeito à ampliação do acervo, independentemente de a escola ter ou não uma biblioteca. As publicações são compradas anualmente por meio de editais, que indicam os critérios de qualidade do texto e da ilustração e da adequação do conteúdo à idade dos estudantes.

Transformar a leitura em um hábito regular requer bem mais do que infraestrutura. Além da falta de espaços adequados, as políticas de incentivo esbarram em um problema grave: nem sempre as obras que chegam às escolas são utilizadas. A conclusão é do Tribunal de Contas da União (TCU), que auditou o PNBE em 2002. Três anos mais tarde, o MEC - por orientação do TCU - também realizou sua avaliação, obtendo resultados semelhantes.
Nas duas oportunidades, foram encontradas pilhas de livros empacotados sem catalogação, salas fechadas e espaços inacessíveis. Além disso, não havia profissionais com formação específica para trabalhar nas bibliotecas e salas de leitura. Dessa forma, as publicações não chegavam às mãos dos alunos.
Recentemente, o estudo Avaliação das Bibliotecas Escolares no Brasil, realizado pelo MEC, pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e pela Fundação SM, voltou a analisar as condições das bibliotecas escolares. Mais uma vez, grande parte dos problemas constatados em 2002 e em 2005 foi verificada. Além disso, muitos docentes desconhecem o PNBE e outros o confundem com o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Outra crítica é que as redes de ensino e as escolas não participam da escolha dos títulos, que raras vezes atendem às demandas regionais.

O tempo passa e as dificuldades continuam. O grande desafio é ir além do diagnóstico já conhecido e articular as esferas federal, estadual e municipal para solucionar os problemas. A escola é por excelência um espaço de leitura. Garantir as condições adequadas para que isso ocorra é só o primeiro passo para formar um país de leitores.
A leitura no limbo 
Instituições de ensino com bibliotecas
Instituições de ensino com bibliotecas










Fonte Censo Escolar 2010 - Inep/MEC

10 de mar. de 2017

Para formar leitores

06 de agosto de 2014
Especialistas concordam que a influência da escola e dos professores é fundamental na formação de leitores

Fonte: Revista Profissão Mestre

A pequena Fernanda Tamaki, aluna do 4º ano do ensino fundamental do Colégio Santa Maria, de São Paulo (SP), leu no ano passado 83 livros, todos emprestados da biblioteca da escola. O motivo? “Eu gosto de ler porque imagino a história na minha cabeça como se fosse um filme de cinema”, diz Fernanda, que mantém o hábito ao ler um pouco sempre depois de realizar suas tarefas e demais obrigações. Com a popularização de aparelhos como smartphones, notebooks e tablets, casos como o de Fernanda são cada vez mais raros entre as crianças. Segundo a pesquisa Retratos da leitura no Brasil, feita pelo Instituto Pró-Livro (IPL) com o apoio do Instituto Brasileiro de Opinião e Pública e Estatística (Ibope), o número de leitores no Brasil caiu de 2007 para 2011, passando de 95,6 milhões para 88,2 milhões, respectivamente, o que, no caso de 2011, representa metade da população. Além disso, o hábito da leitura aparece apenas em sétimo lugar, atrás de assistir à televisão, escutar música e sair com amigos, por exemplo.

Para melhorar esse cenário, a escola e o professor desempenham papel fundamental. É nisso que acreditam vários especialistas ouvidos pela Profissão Mestre a respeito do tema. “As duas principais instituições responsáveis pela formação do leitor são a família e a escola. No entanto, sabemos que as famílias estão cada vez mais absorvidas pelo trabalho, em busca da sobrevivência. À noite, quando os pais chegam em casa, o seu tempo é mais uma vez sequestrado pela TV ou por outros afazeres. Sobram, às vezes, alguns poucos minutos para a leitura de algum livro com os filhos antes de dormir, mas é muito pouco”, afirma a escritora Maria Helena Zancan Frantz, mestre em Romanística pela Universidade de Münster (ALE) e ex-professora de Literatura da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). E completa: “A responsabilidade dessa tarefa, que precisaria ser dividida entre as duas instituições, fica, na maior parte das vezes, com a escola. Essa acaba sendo a única oportunidade que a criança tem para ingressar no mundo da leitura. E, se a escola falha, sobram poucas esperanças”. A opinião de Maria Helena é compartilhada pela professora Tamara Veras de Bittencourt, mestre em Educação e assessora pedagógica. “É na escola que a leitura pode ser orientada e conduzida por um leitor mais experiente – o professor. As crianças e os adolescentes leem bastante, mas não é uma questão de quantidade apenas, e sim de qualidade: o que ler, como ler e o que fazer com a leitura”, afirma Tamara.
A professora critica a mudança de postura da escola conforme o aluno cresce: a leitura é parte importante do currículo no ensino infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, mas, a partir do 5º ano, a literatura vai sendo deixada de lado ou, como afirma Tamara, tem seu real objetivo distorcido. “A literatura como componente curricular a afasta de sua própria essência artística, porque é tratada como ciência, ou seja, há uma resposta certa para cada pergunta, há um resumo que explica detalhadamente a obra, deixando de fora a experiência estética, o prazer de compreender, de descobrir e descobrir-se com base na leitura de uma obra”, considera. “O que se observa como prática nas aulas de Literatura, de escolas públicas e privadas, é a abordagem historicista das obras, que se sustenta em uma apresentação panorâmica da série literária, isto é, em uma sequência de movimentos literários ou estilos de época e dos principais autores e obras”, completa. Para Tamara, o recorrente tem sido a supervalorização da pseudocientificidade da disciplina, ensinada sob a perspectiva histórica que torna estática e dada a verdade que emana da obra literária, a ponto de já não ser mais necessária a sua leitura.
Interesse pela leitura
E como mudar essa situação e despertar nos alunos o interesse pela leitura? Tamara indica alguns passos que podem ser adotados para isso: “Dar novos objetivos à leitura, criar espaços de discussão, ter ótimos mediadores, tornar os livros mais acessíveis, criar atividades que complementem a leitura e que levem a novas experiências são possibilidades para atrair leitores”, diz a assessora pedagógica. Já a escritora Maria Helena acredita que a simples evolução da infraestrutura escolar deve auxiliar no incentivo à leitura. “A escola e a sociedade, até pouco tempo atrás, davam pouca importância ao assunto. Bibliotecas eram quase inexistentes nas escolas. A escola estava mais preocupada em trabalhar conteúdos. Muitas vezes, em vez de incentivar, apenas cobrava. Aí entravam as famosas fichas de leitura que, em vez de aproximar os alunos do livro, os afastavam cada vez mais”, adverte. E acrescenta: “Hoje a escola está mais bem preparada e investindo bastante na formação de leitores. As bibliotecas escolares e públicas têm recebido muitos incentivos do governo [federal]. O espaço está muito mais agradável (não é apenas um depósito de livros velhos) e o acervo está bastante rico e atualizado”. Apesar disso, o número de escolas com bibliotecas no País ainda é baixo – conforme os dados do Censo Escolar 2013, apenas 35% das escolas possuem biblioteca. Quando se trata de escolas da rede pública, o percentual é ainda menor: 29% (veja mais informações do levantamento no box).
A escritora acredita que o País ainda precisa criar mais oportunidades de leitura, uma vez que já conta com uma imensa gama de obras literárias disponíveis, de modo que todos – crianças, adolescentes e adultos – possam encontrar algum livro de sua preferência. “Nossa literatura infantojuvenil é uma das melhores do mundo. Temos grandes autores para o público adulto também. Além disso, dispomos de um universo belíssimo de obras traduzidas da literatura do mundo inteiro. Trata-se antes de oferecer oportunidades de aproximação entre livro e leitor para que este se sinta atraído, conquistado pelo universo fantástico que a leitura oferece”, afirma a escritora. Tamara, por sua vez, defende tornar a experiência da leitura um hábito conjunto, e não um ato solitário. “Um bom incentivador para atrair leitores é tornar o livro o centro de um processo que aproxima pessoas, cria vínculos e permite interação, troca. Ou seja, tornar a atividade menos solitária e mais compartilhada. Isso pode ocorrer tanto na escola quanto em praças, livrarias, cafés, salas etc. Não precisa de um local específico, precisa ser um momento de encontro entre pessoas e dessas pessoas com a literatura”, esclarece a professora.
A opinião das especialistas é unânime quando se trata dos benefícios que a leitura traz para os alunos em suas vidas acadêmica e social. “Quem lê é mais informado, comete menos erros na escrita e tem experiências estéticas que ampliam horizontes. A leitura é também um caminho de integração do aluno com o seu meio social, e isso é ainda mais importante quando falamos das classes menos favorecidas economicamente”, afirma Tamara. Maria Helena concorda e relembra os ensinamentos de Lev Vygotsky, cientista bielo-russo falecido em 1934. “Aprendemos com Vygotsky que a linguagem desempenha o papel fundamental de mediadora na construção do conhecimento. Linguagem e pensamento caminham de mãos dadas. Quando falamos em linguagem, pensamos em leitura, oralidade e escrita. A sociedade em que vivemos é permeada pela escrita. A cultura do mundo moderno é letrada. Nela a palavra desempenha papel decisivo. Saber fazer uso de práticas de leitura e escrita e ter competência linguística são fundamentais para construir conhecimento e responder às exigências da sociedade contemporânea”.
Trabalho diferenciado
Esse trabalho de criar oportunidades de leitura em prol da melhoria do aprendizado dos alunos não surte efeito se não existir dedicação dos professores, em sala de aula, de utilizar a literatura em suas atividades. Para Rosângela Márcia Magalhães, mestre em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e coordenadora pedagógica do Centro Educacional de Ouro Preto (CEOP), “há muitas estratégias. Você pode, por exemplo, contar histórias, trabalhar os recontos, usar fantoches, fazer teatros. Nas escolas, há vários recursos, várias tecnologias, o livro mesmo é uma tecnologia, então deve partir mesmo do professor. A criança tem que imaginar, tem que desenvolver essas linguagens que a literatura infantil possibilita: a linguagem imagética, a musical, a corporal, por meio de teatros etc.”.
Para Tamara, que desenvolveu uma tese de mestrado sobre a escola e a formação de leitores, existem outras atividades potenciais. “Há muitas possibilidades de realizar a leitura em sala de aula”, sugere a educadora gaúcha (Confira dicas de atividades no box). Ela também destaca que os professores devem tomar cuidado especial durante as aulas em relação à transição de uma disciplina para outra. “Despertar a curiosidade para o assunto que será lido é importante, porque há um rompimento brusco na mudança de período. Estão fazendo cálculos durante uma hora e, em trinta segundos, estão lendo um texto sobre biomas. É possível cuidar dessa transição, preparar [o aluno] para o que vai ser trabalhado”, ressalta.
Formação docente
As três educadoras apresentam visões diferentes em relação à formação dos professores. Para Tamara, “o que acontece na sala de aula é reflexo da formação dos professores, não é possível responsabilizá-los”. Ela prossegue: “Nós, professores, também lemos na faculdade para aprender os conteúdos sem que nos ensinem a melhor forma de fazer isso. Além disso, os cursos não ensinam os professores das mais variadas áreas do conhecimento a respeito da sua responsabilidade com a formação de leitores”. A formação continuada é vista por Rosângela como a principal alternativa para incrementar as competências e conhecer novas metodologias. “Hoje o professor tem que buscar conhecimento o tempo todo, e a formação continuada é o principal ponto. É pesquisar e trocar experiências com outros colegas, participar de encontros e oficinas para, com base nas trocas, elaborar estratégias e uma melhor prática situada”, afirma a educadora mineira.
A escritora Maria Helena destaca que a preocupação com a formação de leitores já está presente em muitas escolas. “Muitos eventos, como feiras de livros, encontros entre autor e leitores, são desenvolvidos nas escolas para fomentar o desejo de ler nas crianças e nos jovens. Tudo isso porque a escola percebe que investir na formação do leitor é cada dia mais necessário. Mesmo com os avanços tecnológicos, a leitura não se tornou dispensável; pelo contrário, ela ainda é uma tecnologia de ponta e sua importância se amplia, mesmo que com outros suportes. Ela continua sendo condição básica para a aprendizagem”, diz. A escritora aponta ainda qual é o principal obstáculo para que a formação de leitores possa ocorrer sem grandes problemas: “O maior entrave na formação de leitores continua sendo um professor não leitor”.
A Profissão Mestre destaca o trabalho que vem sendo desenvolvido em algumas escolas brasileiras, por meio de projetos que visam contribuir para a formação de leitores. Acompanhe a seguir.
Revolução por meio dos livros
Na comunidade rural de Arcos (MG), distante 210 quilômetros de Belo Horizonte (MG), uma iniciativa da Escola Municipal Laura Andrade tem mudado a rotina dos alunos e de seus pais. Desde 2008, a escola realiza o projeto Lendo em Família, cujo foco é incentivar a leitura não só nas crianças, mas também nas famílias dos alunos. “A escola dispunha de 15 volumes de um mesmo livro, A ilha perdida. Eu comecei a ler pedacinho por pedacinho com os alunos e eles gostaram muito. Pedi então para eles lerem o livro em casa com os pais, mas sem TV nem rádio ligados. Os pais gostaram, os alunos gostaram. Desde então, levamos os meninos para a biblioteca e eles escolhem os livros que quiserem. Eles fazem a eleição do livro, fazemos a compra dos exemplares e eles os levam para a casa”, explica Soraya Marcelino, que era professora em 2008 e, hoje, é a diretora da escola.
De acordo com Soraya, a atividade causou uma verdadeira revolução na comunidade. “Os alunos se apaixonaram por leitura. Criamos um laço de afetividade muito grande entre alunos e pais. Há casos de pais que são analfabetos e nossos alunos, nesses casos, fazem o trabalho inverso, eles leem para os pais. É um efeito muito bonito na comunidade”, afirma a educadora. A intenção agora é criar uma biblioteca itinerante com os livros que já fizeram parte do projeto e levá-la para as diversas comunidades que a escola atende. “Vamos levar apresentações [sobre os livros], deixando algumas obras em cada comunidade e levando outras para as outras comunidades”, explica Soraya.

Leia sempre...

Leia para e com seus amigos, pais, filhos e netos porque o importante é ler sempre!

Ler
É o melhor remédio.
Leia jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leia os preços do supermercado
Leia alguém.

Ler
É a maior comédia.
Leia etiquetas jeans
Leia história em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado
Perdida no canto da pia
Enrolando chuchus.

(...)
Leia a vida.
Leia os olhos, leia as mãos,
os lábios e os desejos das pessoas.
Leia a interação
Que ocorreu ou não
Entre física, geografia, informática,
Trabalho, miséria e chateação.

Leia as possibilidades.
Leia ainda mais as esperanças.
Leia o que der na telha
Mas leia
E as idéias virão.

(Luis Fernando Veríssimo)

Arquivos do blog


Escola Barão, uma escola para a vida toda!

Escola Barão, uma escola para a vida toda!

Postagens populares

Sugestão de Livros: Ou isto ou aquilo

Sugestão de Livros: Ou isto ou aquilo
Cecília Meireles